" A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes." (Óscar Wilde )

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Ensino da Escrita - A Dimensão Textual

A linguagem escrita é um instrumento de elaboração do conhecimento, de cada um de nós.

Portanto, aprender a escrever é, aprender a encontrar ideias e ser capaz de as organizar consoante a intenção  comunicativa, proporcionando aos alunos a oportunidade de lerem e escreverem todos os tipos de texto, de uma forma  contextualizada, diversificada e natural.

 No processo de escrita estão implícitas as questões linguísticas, cognitivas e translínguisticas complexas do processo de:
  • planeamento;
  • textualização;
  • revisão;
  • correcção e reformulação do texto 
Com o apoio  da "Fábrica de Histórias", foi dada a oportunidade aos alunos de planificarem, com o suporte da prancha , organizarem as ideias e  escreverem, a par ou em grupo,  lindos textos...


No momento da planificação e depois... a produção.




 E assim começa a história...






domingo, 23 de maio de 2010

A festa das palavras...




Palavras boas
Palavras fortes
Palavras duras
Palavras doces.

Colhem-se nos livros
Nas paisagens
Nos passarinhos
Entre os amigos.


Palavras tontas
Palavras doidas
Palavras loucas
Palavras para brincar.


"...ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção".
                                       Paulo Freire

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Reflectindo...


José Régio é considerado um dos grandes vultos da moderna literatura portuguesa.
Em 1919 licenciou-se no curso de Filologia Românica (Português e Francês) na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Em 1927, José Régio iniciou a sua carreira de professor no Liceu Alexandre Herculano (Porto). No ano seguinte, foi transferido para o Liceu Mouzinho da Silveira, em Portalegre, onde leccionou durante 34 anos.

Recebeu em 1966, o Prémio Diário de Notícias e, em 1970, o Prémio Nacional da Poesia.

Hoje em dia, as suas casas em Vila do Conde e em Portalegre são casas-museu.

Porquê esta reflexão? Fiquei  impressionada com o li  em "Algumas observações e impressões feitas durante o meu ano de prática pedagógica (2º ano de português)" in Isabel Cadete Novais - José Régio Itinerário Fotobiográfico. S.I: INCM, 2002, p. 96

" Começara eu a dar aulas com a impressão antecipada de que uma aula de português deveria constar:
1º de leitura;
2º de exposição e explicitação do texto;
 3º análise gramatical e lógica,  etc...
                                             assim me tinham dado aulas a mim.

(...) Agora que eu era professor, eu reconhecia que esta mecanização do ensino não só provocava, e justamente o tédio dos alunos, como também o do professor.

(...) eu pensava que o enfado dos alunos numa aula - é uma grande parte justa acusação feita ao professor ... e ao programa"

Para reflectirmos...  Será possível, que após tantos anos ainda se continue a utilizar esta metodologia com a qual,  José Régio em 1927, já achava que a mecanização do ensino provocava o tédio aos alunos?


domingo, 9 de maio de 2010

Encontro Regional do PNEP em Setúbal

A Sessão Plenária Regional da ESE de  Setúbal, este ano com o tema (RE) inventar o Português Nas Escolas de Primeiro Ciclo: Novos Desafios, foi um sucesso...

No 1º momento, a conferência com o Professor Doutor João Costa, professor auxiliar no Departamento de Linguística da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, foi uma mais valia para todos aqueles que assistiram... tanta sabedoria e tanta simplicidade...
                                                   valeu a pena.

No 2º momento, a  partilha dos materiais pedagógicos - gráficos e digitais, ilustrativos do trabalho desenvolvido nos agrupamentos pelos formandos e formadores, em articulação  com o núcleo regional, foi uma mais valia para todos.
Um agradecimento a todas as formandas da Trafaria, pelo empenhamento demonstrado ao longo da formação e pela forma como contribuiram  para a participação na sessão plenária  Regional em Setúbal.
Valeu a pena o esforço...

                                                                               Os nossos painéis
        Aspecto geral da exposição



Formação de Leitores

O acto de ler concretiza-se a partir da relação que se estabelece com textos em diferentes suportes.
Podemos realizar a leitura de um livro, de um quadro, de uma fotografia...


Como nos tornamos leitores?


As práticas familiares e as práticas desenvolvidas nas escolas à volta da leitura, têm um papel determinante no modo como os alunos atribuem sentido à  aprendizagem da linguagem escrita, ou seja, à construção de um “projecto pessoal de leitor/escritor”.

 É  importante criar espaços de leitura

  • Agradáveis e funcionais;
  • Em colaboração com as crianças;
  • Com materiais diversificados;
  • Utilizados de acordo com regras estabelecidas.
É necessário que o professor seja um bom modelo de leitor.


De vez em quando, à frente dos seus alunos, leia para si,
o seu livro,
deixando transparecer sinais de prazer.

 Na temática "Formação de Leitores" foram trabalhadas várias obras com leitura orientada...









Gostar muito de ler
 Amar os livros
 Conhecer muitos livros…
São condições essenciais para formar bons leitores


A importância da utilização da Biblioteca na "Formação de Leitores"



Os alunos do 4ºC da EB1/JI refletem sobre a importância da utilização da biblioteca.